terça-feira, 19 de março de 2024

SEGUNDA PARTE, ARTHUR CABRAL E TRÉS PONTOS PARA OS ADEPTOS

 


"Casa Pia 0 - 1 Benfica

Antes do Jogo
> O Casa Pia não está com a corda na garganta. Saiu de saco cheio de Alvalade - já agora, que nos dêem baldas daquelas também - mas depois disso já foi ganhar por dois a Guimarães. Proibido facilitar!
> Vou visitar pela primeira vez o Estádio Municipal de Rio Maior, talvez o único onde se joga a primeira liga onde nunca estive. Para lembrar que dali o Sporting regressou com 2 pontos a mais devido a um golo de Paulinho em claro fora de jogo validado em tempo recorde pelo VAR Hugo "Macron" Miguel.

Durante o Jogo
> Bem, neste estádio, moderno, inaugurado em 2003, mal se vê a área de cá, quanto mais a de lá.
> Tiago Gouveia marcou e assistiu contra o Estoril. Não merecia voltar à equipa hoje? Porquê o João Mário?
> Entramos a trabalhar para a estatística da posse de bola e a primeira grande oportunidade é deles. E o Di María vai estando no chão vezes demais.
> E vai a segunda oportunidade perdida por eles.
> Estamos a tomar conta do jogo, mas é tudo pelo meio, sempre pelo meio. Precisamos dar largura ao jogo.
> Primeira parte fraca, sem pressão, sem os fazer passar por grandes calafrios. Estar lá o Gonçalo Ramos, o Arthur ou Marcos é igual: a bola não chega lá em condições.
> Entrámos melhor na segunda parte.
> Ó Rafa, crl, rematavas antes. Que perdida!
> Di María a aparecer no jogo, mais bola na área deles.
> Agora foi o António com perdida incrível.
> De apoio não se podem queixar: maré vermelha com apoio constante à equipa. BEN-FI-CA.
> Estamos a encostá-los lá atrás. Neres a agitar o jogo. Mas porque não chutam mais?
> Arthur Cabral, que grande jogada, que grande golo! Entrou com tudo. É isso!!!
> Marcámos e baixámos a intensidade. Mas um golo de vantagem não dá para descansar.
> E O BENFICA GANHOUUUUU."

segunda-feira, 18 de março de 2024

ROGER SCHMIDT: NÃO TINHA OUTRA OPÇÃO



 Kokçu foi apenas egoísta ou considera que há um bem maior que deve ser protegido?

Obviamente, Roger Schmidt não podia ter Orkun Kokçu na equipa. A entrevista do turco foi, acima de tudo, uma desautorização da liderança do treinador.
Os desportistas sabem e respeitam as regras de balneário – mais até do que regulamentos internos – e aquilo que o ex-jogador do Feyenoord fez foi muito mais contra as primeiras do que uma quebra dos segundos.
Ou seja, de uma vez só, Kokçu colocou Roger Schmidt em causa e não se importou, sequer, com as repercussões que as declarações que proferiu poderiam ter no seio do grupo e em todo o universo encarnado: ainda que aqui e ali desgostosos com o futebol praticado, os adeptos continuam a querer vencer e sabem que a equipa está em posição disso.
Voltando a Kokçu, no mínimo, o camisola 10 deixou suspeitas no ar de que algo vai mal dentro de portas. O que nos leva a pensar: foi Kokçu simplesmente egoísta ou considera que há um bem maior e se chegou a um estado de coisas que já não se suporta? Essa, por exemplo, é uma pergunta que falta na entrevista do ex-Feyenoord.
No discurso do internacional turco há, porém, algo do qual discordo. Parece-me claro que o Benfica lhe deu devida importância, ao contrário do que Kokçu refere. O próprio montante da transferência explica como o clube olha para o jogador. O número que usa na camisola também, já agora.
Ainda assim, parece-me claro que é de estatutos que Kokçu fala em determinadas partes. Quando frisa a quantidade de vezes que foi substituído, quando pede protagonismo em campo. E isso aponta à gestão do treinador que, perante tais frases, não teve outra opção que não afastar o jogador do encontro com o Casa Pia e até quando não se sabe.
Nesse aspeto, a semana de seleções calha bem ao grupo de trabalho. Ganha-se tempo para se poder gerir, sabendo disto. O Benfica, e o seu talentoso plantel, está completamente metido na luta pelo título, pela Taça de Portugal e na Liga Europa. Isto, apesar de alguns erros de casting, de más decisões a vários níveis, apesar dos efeitos que esta entrevista pode causar internamente.
Há um velho chavão no desporto que se usa em tempos desafiantes e de crítica. Di María usou-o já esta época quando numa rede social escreveu «sempre contra todos».
O Benfica está em condições de competir por tudo e até ganhar títulos, «contra todos» e apesar de si próprio, acrescentaria.

KÖKÇÜ: NEM SEMPRE UMA CORDA ESTICADA TEM DE PARTIR-SE

 


"Kokçu, veja-se só, ousou falar quando quis e não quando o patrão mandou. Fez bem?

Aqui d’El Rei! Um jogador de futebol decidiu falar livremente, sem passar cavaco ao patrão. Estamos em 2024 e este cenário parece impensável, exceção feita a astros que pairam acima de qualquer clube e podem literalmente fazer o que querem.
Hoje, Orkun Kokçu, médio turco de 23 anos do Benfica, poderia, em certa medida, ser comparado a Marc Bosman, o jogador belga que em 1990 revolucionou a indústria porque — imagine-se — quis fazer valer os seus direitos enquanto trabalhador. Quis e conseguiu, como sabemos, abrindo uma nova era no futebol mundial.
Muito haveria por dizer sobre o atrevimento de Kokçu ao dar uma entrevista ao jornal neerlandês De Telegraaf sem autorização do Benfica. Sobre o atrevimento e sobre o estado atual das coisas, no qual assalariados aceitam silêncios inconstitucionais a troco de salários principescos. Ou sobre o facto de na maior parte dos casos os assalariados não receberem salários principescos mas estarem sujeitos às mesmas regras, porque se os grandes clubes as têm os menos grandes entendem que também devem ter. Do ponto de vista jurídico é discutível, do ponto de vista da indústria do futebol ainda mais, mas é o que temos e é com isso que teremos de continuar a viver: silêncios impostos pelos patrões e os futebolistas a falarem apenas quando os deixam ou quando os obrigam. Com a cartilha decorada, se possível.
Orkun Kokçu desfez este paradigma. Importa agora perceber, antes de mais, se esta foi uma medida inteligente da sua parte.
Provavelmente não. Colocar em causa as opções do treinador numa altura altamente sensível da época é, no mínimo, uma prova de egoísmo perante a equipa, tendo em conta que os objetivos são coletivos.
Kokçu arrisca, diz o senso comum, pelo menos dois cenários: deixar de ser opção para Roger Schmidt e/ou pagar uma multa que há de estar prevista no regulamento interno do Benfica.
A multa, por mais que o seu valor constituísse para o comum mortal a independência financeira para o resto da vida, pouco beliscará o turco (sim, ele pertence ao grupo dos principescamente pagos).
Já quanto às opções de Schmidt, poderá ser caso para preocupá-lo, mesmo que jogando poucas vezes na posição 10 que diz ser a dele. A verdade é que tem sido opção.
Por outro lado, se Kokçu tem sido opção é porque faz falta a Schmidt, daí a reação cautelosa do treinador quando, depois de um treino em que esteve com o jogador, disse em conferência de imprensa que ainda não tinha falado com ele sobre o tema. Todos acreditámos, claro.
Por último, mas não menos importante, o Benfica: Kokçu é o jogador mais caro da história do clube, e um investimento de 25 milhões não pode ficar enrolado por causa de uma entrevista. Nem sempre uma corda esticada tem de partir-se. O mais provável é que o caso se fique por uma multa (real ou apenas comunicada) e cada um continue a sua vida. A 10 ou onde o treinador quiser."

FUTEBOL COM TODOS: FRANGO, CERVEJA E PIPOCAS

 


"Grandes jogos nos quartos de final da Champions e da Liga Europa

Dei por mim sentado no metro, de costas para a marcha da carruagem, com as duas mãos pousadas em concha sobre o cabo de um guarda-chuva a segurar um jornal de papel dobrado em quatro. Este quadro, adicionado ao esbranquiçado da barba, fez de mim um anacronismo naquele meio da tarde, entre pessoas a olhar ou a teclar ecrãs de telemóvel.
Vinha, todavia, a pensar nos sorteios dos quartos de final da Champions e da Liga Europa, algo a que só tinha tido acesso por via dos mesmos telemóveis que há pouco parecia criticar mas também fazem parte da minha vida.
Fiquei deslumbrado com os jogos que há para seguir. Tenho saudades do espírito da Taça dos Campeões, da Taça das Taças e da Taça UEFA. Em dias de futebol na TV gosto de comer frango de churrasco e beber cerveja. As atuais Liga dos Campeões e Liga Europa remetem mais para o tempo das pipocas no cinema, mas a verdade é que chegando a esta fase das provas vale a pena encomendar o frango e abrir umas minis. Aposta para a final da Champions: City-Barcelona.

De chorar por mais
No jogo com o Benfica, o Rangers preparou refeições especiais para adeptos muçulmanos que cumprem o Ramadão. Tão fácil.

No ponto
Na Austrália, um futebolista pediu o namorado em casamento em pleno relvado. Sinais de esperança num Mundo que anda (muito) temível.

Insosso
Pedro Gonçalves merecia ir à Seleção e estar no decisivo final de época do Sporting.

Incomestível
Namorada de Namaso vítima de racismo por adeptos do próprio clube. Sinais de desesperança..."

VOLTOU A FAZER-SE HISTÓRIA!



O Benfica está pela 1.ª vez nas meias-finais da EHF European Cup Women.
A equipa feminina de andebol do Benfica voltou a fazer história, neste domingo, 17 de março: pela primeira vez, está nas meias-finais da EHF European Cup Women! A vitória em casa das turcas do Armada Praxis Yalikavaspor (23-30) permite que as águias continuem a sonhar alto na competição.
A formação liderada por João Alexandre Florêncio viajou para a Turquia com uma vantagem de quatro golos e, no decisivo duelo da 2.ª mão dos quartos de final, não a desperdiçou.
A primeira parte foi muito equilibrada no Binnaz Karakaya Sports Hall. Até saiu na frente o Benfica, com um primeiro golo de Mihaela Minciuna, mas, a partir daí, portuguesas e turcas andaram sempre taco a taco em perseguição pela liderança do marcador. Ao intervalo, as encarnadas venciam por apenas um golo (11-12).
No segundo tempo, o Armada Praxis Yalikavaspor chegou à igualdade (12-12), mas o Benfica não deu hipótese e, com uma reentrada fortíssima, foi aumentando a distância no marcador. A apenas 15 minutos do final da partida, já vencia por cinco golos (16-21).
Um excelente nível defensivo e boas decisões no ataque deixariam a eliminatória resolvida (23-30) e permitem voltar a inscrever o nome do Benfica na história do andebol feminino nacional, com a inédita presença nas meias-finais da competição europeia.




DECLARAÇÕES
João Alexandre Florêncio (treinador do Benfica): "Foi incrível, fizemos o melhor jogo da época. Já tínhamos feito, nesta competição, a melhor primeira parte, acho, de sempre, mas hoje fizemos duas partes incríveis. Tivemos umas adversidades, mas conseguimos vencer. Estamos na meia-final. Espero que os nossos sócios encham o pavilhão. Vamos à Eslováquia defrontar uma equipa fortíssima, que ganhou à equipa [Cabooter Handbal Venlo] que está a liderar o campeonato neerlandês. O MSK Iuventa está a liderar a Liga MOL, mas depois disto já acredito em tudo. As jogadoras são umas vencedoras, são umas guerreiras, e jogam à Benfica."
Armada Praxis Yalikavaspor-Benfica
23-30
Binnaz Karakaya Sports Hall
Formação inicial do Benfica
Ana Ursu, Viktoriya Borshchenko, Nádia Rodrigues, Ana Bolzan, Duda, Mihaela Minciuna e Alexandra Shunu
Suplentes
Lea Zetovic, Isabela Ferrarin, Rita Campos, Maria Unjanque, Margarida Sá Pessoa, Constança Sequeira, Sabryne Santos, Joana Semedo e Ana Silva
Formação inicial do Armada Praxis Yalikavaspor
Zehra Oguz, Yasemin Ozgur, Elaine Gomes Barbosa, Anca Mihaela, Edanur Burhan, Fatma Akgun e Ümmügülsüm Bedel
Suplentes
Rombescu, Gozde Seven, Perihan Topaloglu Acar, Yeliz Ozel, Sude Karademir, Tuana Akman, Ece Sozmen, Mouna Chebbah, Kubra Sarikaya e Ilke Yildiz
Ao intervalo 11-12
Marcadoras do Benfica

Viktoriya Borshchenko (7), Ana Ursu (1), Ana Bolzan (4), Duda (1), Mihaela Minciuna (4), Maria Unjanque (1), Lea Zetovic (1), Isabela Ferrerin (1), Constança Sequeira (3), Sabryne Santos (6) e Ana Silva (1) 

SEMPRE OS MESMOS!!!

 


"Nos últimos 6 jogos em casa, Fontelas Gomes nomeou para os jogos do Sport Lisboa e Benfica quatro árbitros adeptos do Fóculporto. Repetimos: em 6 jogos, 4 foram apitados por árbitros que sofrem pelo Fóculporto. Para Domingo, desta vez fora de casa contra o Casa Pia, Fontelas Gomes decide insistir e nomear mais um árbitro adepto do Fóculporto para um jogo do Benfica, numa altura em que o Fóculporto desespera por chegar ao 2ºlugar, onde está o...Sport Lisboa e Benfica.
Não foi suficiente a vergonha que Manuel Oliveira fez passar toda a classe de árbitros em Portugal na semana passada com aquela situação inenarrável da explicação para todo o Estádio de um penalti do tamanho do Mundo com um memorável e para a história: " Num oube infraçon, o jogo segue cum lançamento lateral".
A carne vai novamente toda para o assador e desta vez com um dos mais perigosos peões do Fóculporto na arbitragem. O que vale é que temos na nossa posse dados e factos que comprometem o árbitro de Domingo relativamente à sua ligação ao Fóculporto.
Vamos dar o benefício da dúvida ao árbitro para já. Se acontecer o mesmo que aconteceu com Manuel Oliveira a semana passada e o coração do árbitro falar mais alto do que a verdade desportiva, então alguém vai ficar em muito maus lençóis. Mesmo que Rui Costa, o Presidente do Benfica queira continuar a insistir e a defender a pacificação do futebol Português. Nem ele sairá incólume desta situação.
Como tal, vamos esperar serenamente pelas 18h de Domingo para ver o que vai acontecer."

FOI PRECISO IR BUSCAR PÓLVORA AO BANCO



 Entradas de Neres e Arthur Cabral foram decisivas para desatar jogo amarrado; Casa Pia compacto complicou Benfica com poucas ideias neste duelo da 26.ª jornada da Liga

Roger Schmidt é tantas vezes criticado porque mexe mal ou mexe tarde na equipa durante os jogos que neste, frente ao Casa Pia, é importante começar por reconhecer que foram as alterações feitas pelo treinador alemão que melhoraram muito a equipa e lhe permitiram ganhar de forma sofrida mas justa.
Depois de uma primeira parte em que ficou a sensação de um Casa Pia um pouco mais confiante na sua ideia de jogo do que o Benfica na dele, Schmidt tirou Marcos Leonardo (com pouca presença e capacidade para fazer a diferença no ataque) e Florentino, recuou João Mário para o lado de João Neves no meio-campo (ganhando com essa mudança mais critério e ideias no passe) e lançou David Neres e Arthur Cabral na frente.
Por um lado, e notou-se isso no espaço de poucos minutos, sem as recuperações de bola de Florentino o jogo partiu mais e o Casa Pia, embora apenas durante algum tempo, teve chegada mais frequente à área de Trubin, mas por outro os encarnados ganharam presença no ataque com Arthur Cabral e com as ideias de Neres a equipa teve finalmente largura, desistindo do erro de afunilar o seu jogo pelo centro, em tabelas curtas, previsíveis e que os defesas do Casa Pia, montados em linhas juntas e compactas, anularam sempre com facilidade.
O Benfica, durante a primeira parte, como tantas vezes nesta temporada, pareceu sempre excessivamente dependente de um coelho que Rafa ou Di María conseguissem tirar das cartolas, mas os dois iam dando sinais de falta de inspiração e sem coelhos este Benfica tem sentido dificuldades para ganhar os seus jogos.
Os primeiros 45 minutos foram fechados com um golo anulado a João Neves por fora de jogo no lance e um remate perigoso de Marcos Leonardo, mas os comandados de Gonçalo Santos com mais qualidade na definição dos seus ataques também poderiam ter marcado — Larrazabal atirou ao lado com a baliza centrada e sem adversários à frente e Felippe disparou por cima da trave a dois metros da linha de golo.
Diferentes após o intervalo
Do balneário voltou um Benfica mais intenso e logo aos 55’ Rafa, servido por Ángel Di María, numa transição (lá estão os protagonistas de sempre), disparou em direção à baliza e com um remate de bico fez a bola passar caprichosamente a centímetros do poste esquerdo.
Os encarnados estiveram sempre por cima e mantiveram-se após o intervalo, tiveram sempre mais bola que o adversário, mas no limite do risco e a cometer erros que transmitiram sempre boas sensações ao Casa Pia — de que o Benfica dominava o jogo mas não conseguia verdadeiramente tê-lo na mão.




Foi então que Schmidt decidiu não esperar mais e injetou a equipa com duas doses de adrenalina. Do banco saltaram Neres e Cabral; o primeiro reclamou bola e a condução da maioria dos ataques e o segundo marcou um grande golo (além de outras iniciativas de qualidade) que resolveu o jogo e fixou o resultado. O Benfica passou a ter mais confiança nas suas ações, defensivas e ofensivas, e poderia ter aumentado a vantagem, embora a vitória pela margem mínima lhe assente bem porque sofreu muito e por culpa própria — apesar da boa exibição do Casa Pia — para conquistar os três pontos.
Schmidt leu muito bem o jogo e Cabral, sobretudo o ponta de lança, aproveitou bem os minutos em campo para provar que merece que o treinador reabre a discussão sobre quem deve ser o titular no ataque.

domingo, 17 de março de 2024

SOBRE A POLÉMICA ENTREVISTA DE KÖKCÜ

 


"Só o Benfica sai a perder com este triste episódio

1. Se o Kökcü deu esta entrevista por sua alta recreação, que é o mais certo, é grave. Devia saber que é hora de estar concentrado nos títulos que se jogam nos relvados e não nos títulos que fazem as capas dos jornais.
2. Não está em causa a liberdade de expressão do jogador, estão em causa os superiores interesses do Benfica, que estão acautelados por um regulamento que todos assinam e que todos têm a obrigação de cumprir.
3. Se o Kökcü está insatisfeito, tem que saber que a equipa está acima de qualquer jogador, que é o treinador, bem ou mal, que decide o que é melhor para a equipa, e que é dentro de portas, e nunca por nunca na praça pública, que se expõem insatisfações.
4. Se o Kökcü está frustrado, pergunte-se a si mesmo, ou ao seu pai, que o representa, se o Benfica já lhe faltou com alguma coisa contratualmente acordada. Não? E diz no contrato a posição em que tem de jogar? Não? Então trabalhe, dê tudo nos treinos e nos jogos, e aguarde por melhores dias.
5. Se Roger Schmidt está certo ou errado na posição em que coloca o Kökcü a jogar não é o que está neste episódio em causa. Ir por aí é legitimar comportamentos inadmissíveis e com isso transformar o Benfica numa autêntica República das Bananas.
6. O despropósito e a inoportunidade da entrevista fazem-me desconfiar dos reais objetivos da mesma. Só o jogador e o seu pai saberão explicar tamanho tiro no pé.
7. Exige-se que este episódio seja imediatamente esclarecido e exemplarmente tratado pela estrutura no recato do grupo de trabalho. Porque se exige foco no Casa Pia e motivação e união para tudo o que falta disputar na época!"

MAIS UM DIA, MAIS UMA FANTOCHADA NO FUTEBOL PORTUGUÊS

 


"O regulamento entra em regime de exceção. O o coordenador operacional do Departamento de Competições da Liga diz: "O jogo vai realizar-se na primeira data disponível.". Passado 1 mês, é o Sporting que escolhe a data que mais lhe convém.
Não há vergonha na cara, Liga Portugal?
Para além do menor desgaste da equipa do Sporting, ainda querem aproveitar para jogar frente a um Famalicão "fragilizado", pois o jogo anterior é no Dragão.
O jogo tem de ser realizado a 10 de abril. Foi isso que a Liga sempre disse. Chega de beneficiar sempre os mesmos.
Sport Lisboa e Benfica, mais uma vez sem fazer nada. Não pode valer tudo."

O "POLVO" DE VOLTA NO BENFICA

 


Florentino foi titular e jogou os 90 minutos nas últimas três partidas; equipa vinha de duas derrotas seguidas; médio foi muito elogiado por Schmidt

Florentino foi titular e jogou os 90 minutos nos últimos três desafios. Formou com João Neves a dupla de médios que Schmidt lançou frente aos escoceses do Rangers em Lisboa para a Liga Europa (2-2), depois com João Mário frente ao Estoril na Liga (3-1) e a seguir na Escócia, no jogo da segunda mão com o Rangers (1-0), aqui novamente ao lado de João Neves. Com ele em campo, o Benfica voltou aos bons resultados, depois de duas derrotas consecutivas, frente ao Sporting na Taça de Portugal (1-2) e com o FC Porto no campeonato (0-5).
Nos dois jogos frente ao Rangers de acordo com dados da plataforma estatística Sofascore, os números do médio defensivo são interessantes e sugerem o regresso ao meio-campo do polvo que Florentino foi na época passada, em que foi quase sempre titular e contribuiu decisivamente para a conquista do título. Contra os escoceses Florentino conseguiu, por exemplo, uma taxa de acerto no passe de 89%, de 86% no meio-campo adversário. O médio tem uma média de 10 recuperações por jogo, ganhou 50% dos duelos em que se envolveu, 54% junto à relva e 33% pelo ar. Ainda segundo outros números a que A BOLAteve acesso, o benfiquista, no jogo da Escócia fez 13 recuperações em posse, cinco interceções, quatro desarmes, teve três passes bloqueados e assinou seis passes em progressão.
A última exibição que mereceu, no final da partida, os elogios de Roger Schmidt. «Florentino é muito importante para nós e para mim. Na época passada jogou muitas vezes e muito bem, foi importante para ganharmos a Liga. Este ano continua a ser importante, mesmo não jogando demonstrou uma excelente atitude, é um exemplo para outros jogadores que não são titulares. Agora é tempo de jogar, tem jogado bem, hoje [quinta-feira passada, na EScócia] fez um jogo fantástico. Está sempre em forma, positivo, é o que um jogador tem de fazer», disse o treinador alemão do Benfica.
Florentino, apurámos, recebeu bem os elogios mas não ficou deslumbrado. Está feliz pelo momento que atravessa e continua focado em dar o máximo nos treinos e nos jogos para continuar a ser opção para Schmidt, correspondendo ao perfil que o treinador destacou.